sábado, 25 de abril de 2015

A HORA DA MORTE - LENDA OU REALIDADE ?



A dra. Louisa Rhine, pesquisadora do laboratório de parapsicologia da universidade de Duke, estudou vários casos de relógios que pararam de funcionar no momento da morte do seu dono. Num desses casos, um morador do Canadá relatou à dra. Rhine o que ocorreu em sua família; quando à morte do irmão de sua cunhada.Quando o doente terminal morreu, às 6:24, ele telefonou para a família e para o médico, e em seguida preparou algo para que os visitantes pudessem comer. Além disso, era necessário ficar observando o relógio, porque a agência funerária chegaria às 9:30. Durante o café, um dos visitantes peguntou as horas, a cunhada do depoente consultou um relógio de bolso que lhe foi dado pelo seu irmão falecido; ao ver as horas, ela teve uma terrível surpresa: o relógio marcava exatamente a hora e os minutos em que seu irmão morrera.Para ter certeza de que aquilo não era uma estranha coincidência, ela pediu ao seu outro irmão que desse corda, para saber se ele parara por falta desta. O relógio ainda tinha três quartos de corda.



FATOS SOBRE:


Cientistas descobrem gene que indica a hora da morte

A equipa do investigador Andrew Lim comprovou que as pessoas madrugadoras morrem por volta das 11 horas da manhã a as notívagas a partir das seis da tarde.
Um grupo de cientistas descobriu o gene que dá corda ao relógio biológico e que, segundo a revista "Annals of Neurology", é capaz de determinar o momento em que vamos morrer, avança o jornal espanhol "ABC".
"O relógio biológio interior regula muitos dos aspectos da biologia e comportamento humano e também inclui a hora de estados clínicos graves como um derrame cerebral ou um enfarte", explica Andrew Lim, do centro médico Beth Israel, em Boston, nos Estados Unidos.



A ideia inicial de Lim e dos seus colegas era prevenir enfermidades e determinar o traço genético que determina o aparecimento de determinadas doenças como a Alzheimer ou a Parkinson. No total, cerca de 1.200 pessoas com mais de 65 anos submeteram-se a um estudo efetuado pela equipa de investigadores, através de um apulseira que vigiava os seus ciclos de sono e vigília. Assim foi descoberto que as pessoas que costumam madrugar e deitar-se cedo apresentam diferenças genéticas em relação aos que preferem levantar-se tarde e só se vão deitar de madrugada. Um nucleótido combinado com o gene "Period 1" marcava uma diferença entre os "madrugadores" e os "notívagos", sendo que os primeiros (60%) tinham adenina (A) e os segundos (40%) guanina (G).
Como os seres humanos posuem pares de cromossomas, a adenina e a guanina também estão duplamente presentes (A-A, G-G ou A-G). O estudo revela que os portadores do par A-A acordam aproximadamente uma hora antes dos portadores do par G-G, enquanto que os A-G dormem meia hora menos que estes últimos.
Os investigadores decidiram comparar também a descoberta em coelhos da índia, após a sua morte, e comprovaram que estas variedades genéticas podem indicar a hora da morte dos seus portadores..

Obrigado pela atenção !

domingo, 19 de abril de 2015

ENTREVISTA AO PROGRAMA DIVERSIDADE SOBRE O FILME - A NOITE DA PISADEIRA !

Boa noite galeraa ! Como prometido, estamos todos os dias atualizando o nosso blog com as mais quentes novidades sobre o Longa A NOITE DA PISADEIRA bem como algumas historinhas que são sempre construídas no imaginário popular,como as Lendas e contos Folclóricos !
Então ai vai uma entrevista exclusiva que nós produtores bem como alguns de nossos atores/atrizes  do Filme cedem algumas de nossas expectativas e imagens do novo longa sendo produzido !


Agradecemos a visita !

sábado, 18 de abril de 2015

A CHEGADA DE LAMPIÃO AO INFERNO - CORDEL, FOLCLORE , LENDA REGIONAL!

Pra você que acha que viu e ouviu de tudo, ai vai uma espetacular história do folclore popular do NORDESTE!



A chegada de Lampião no Inferno 
Autor: José Pacheco 

Um cabra de Lampião 
por nome Pilão Deitado 
que morreu numa trincheira 
um certo tempo passado 
agora pelo sertão 
anda correndo visão 
fazendo mal assombra 

Foi ele que trouxe a noticia 
que viu Lampião chegar 
o inferno nesse dia 
faltou pouco pra virar 
incendiou-se o mercado 
morreu tanto cão queimado 
que faz pena até contar 

Morreu mãe de Canguinha 
o pai de forrobodó 
cem netos de parafuso 
um cão chamado Cotó 
escapuliu Boca Ensossa 
e uma moleca ainda moça 
quase queima o totó 

Morreram cem negros velhos 
que não trabalhavam mais 
um cão chamado Traz Cá 
Vira Volta e Capataz 
Tromba Suja e Bigodeira 
um cão chamado Goteira 
cunhado de Satanás 

Vamos tratar na chegada 
quando Lampião bateu 
um moleque ainda moço 
no portão apareceu 
quem o senhor cavalheiro 
moleque eu sou cangaceiro 
Lampião lhe respondeu 
o moleque não sou vigia 
e não sou seu pareceiro 
e você aqui não entra 
sem dizer quem é primeiro 
moleque abra o portão 
saiba que sou Lampião 
o assombro do mundo inteiro 

Então esse vigia 
que trabalha no portão 
dá pisa que voa cinza 
sem fazer distinção 
o cabra escreveu não leu 
a macaiba comeu 
ali não se faz perdão 

O vigia disse assim 
fique fora que eu entro 
vou falar com o chefe 
no gabinete do centro 
por certo ele não lhe quer 
mais conforme o que disser 
eu levo o senhor prá dentro 

Lampião disse vá logo 
quem conversa perde hora 
vá depressa e volte já 
que eu quero pouca demora 
se não me derem ingresso 
eu viro tudo asavesso 
tóco fogo e vou embora 

O vigia foi e disse 
a Satanás no salão 
saiba vossa senhoria 
que aí chegou Lampião 
dizendo que quer entrar 
eu vim lhe perguntar 
se dou-lhe ingresso ou não 

Não senhor Satanás disse 
vá dizer que vá embora 
só me chega gente ruim 
eu ando meio caipora 
eu já estou com vontade 
de botar mais da metade 
dos que têm aqui pra fora 

Lampião é um bandido 
ladrão da honestidade 
só vêm desmoralizar 
nossa propriedade 
e eu não vou procurar 
sarna pra me coçar 
sem haver necessidade 

Disse e vigia patrão 
a coisa vai esquentar 
eu que ele vai se danar 
quando não puder entrar 
Satanás disse é nada 
convida aí a negrada 
e leve o que precisar 

Leve cem dúzias de negros 
entre homem e mulher 
vá na loja de ferragens 
tire as armas que quiser 
é bom avisar também 
pra vir os negros que tem 
mais compadre Lucifer 

E reuniu-se a negrada 
primeiro chegou Fuchico 
com um bacamarte veio 
gritando por Cão de Bico 
que trouxesse o pau da prensa 
e fosse chamar Tangença 
na casa de maçarico 

E depois chegou Cambota 
endireitando o boné 
formigueiro e Trupe Zupe 
e o crioulo Quelé 
chegou Caé e Pacaia 
Rabisca e Cordão de Saia 
e foram chamar Banzé 

Veio uma diaba moça 
com uma caçola de meia 
puxou a vara da cerca 
dizendo a coisa tá feia 
hoje e negocio se dana 
e gritou eita banana 
agora a ripa vadeia 

E saiu a tropa armada 
em direção ao terreiro 
com faca facão e pistola 
canivete e granadeiro 
uma negra também vinha 
com a trempe da cozinha 
e o pau de bater tempero 

Quando Lampião deu fé 
da tropa negra encostada 
disse só na Abissínia 
dá tropa preta danada 
o chefe do batalhão 
gritou de arma na mão 
toca-lhe fogo negrada 

Nessa voz ouviu-se tiro 
que só pipoca no caco 
Lampião pulava tanto 
que parecia um macaco 
tinha um negro nesse meio 
que brigou tomando tabaco 

Acabou-se o tiroteio 
por falta de munição 
mas o cacete batia 
nego rolava no chão 
pau pedra que achavam 
e tudo que a mão pegava 
sacudiam em Lampião 

Chega trás um armamento 
assim gritava o vigia 
trás a pá de mexer doce 
lasca os gamos de caria 
trás um birro de massau 
corre vai buscar um pau 
na cerca da padaria 

Lucifer mais Satanás 
vieram olhar do terraço 
todos contra Lampião 
de cacete vaca e braço 
o comandante no grito 
dizia briga bonito 
negrada chega-lhe o aço 

Lampião pode apanhar 
uma caveira de boi 
e sacudiu na testa dum 
e ele só fez dizer oi 
ainda correu dez braças 
e caiu enchendo a calça 
mais não digo de que foi 

Estava travada a luta 
mais de uma hora fazia 
a poeira cobria tudo 
negro embolava e gemia 
porem Lampião ferido 
ainda não tinha caído 
devido a grande energia 

Lampião pegou um seixo 
e rebateu em um cão 
mas o qual arrebentou 
a vidraça do oitão 
saiu um fogo azulado 
incendiou o mercado 
e o armazém de algodão 

Satanás com este incêndio 
tocou no búzio chamando 
correram todos os negros 
que se encontravam brigando 
Lampião pegou a olhar 
não vendo com quem brigar 
também foi se retirando 

Houve grande prejuízo 
no inferno nesse dia 
queimou-se todo dinheiro 
que Satanás possuía 
queimou-se o livro de ponto 
perdeu-se vinte mil contos 
somente em mercadoria 

Reclamava Lucifer 
horror maior não precisa 
os anos ruim de safra 
e agora mais esta pisa 
se não houver bom inverno 
tão cedo aqui no inferno 
ninguem compra uma camisa 

Leitores vou terminar 
o tratado de Lampião 
muito embora que não possa 
vos dá maiores explicação 
no inferno não ficou 
no céu também não chegou 
por certo está no sertão 

Quem duvidar desta historia 
pensar que não foi assim 
querer zombar do meu eu 
não acreditando em mim 
vá comprar papel moderno 
e escreva paro o inferno 
mande saber de Caim. 


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terça-feira, 14 de abril de 2015

CAIPORA OU CURUPIRA ? - A LENDA


A lenda do Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente desde os indígenas, e é a partir deles que surgiu este mito. Segundo muitas tribos, principalmente as do Tronco Lingüístico Tupi-Guarani, o Caipora era uma entidade que possuía como função e dom o controle e guarda das florestas,e tudo que existia nela.Com o contato com outras civilizações não - indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna.Com o passar dos tempos muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes com pessoas no interior de matas, o local onde caipora habita.

Segundo as pessoas que já viram Caipora, as características variam e a impressão que se tem dela pode variar dependendo se Caipora quer perturbar ou ajudar a pessoa.

Muitas pessoas afirmam que Caipora é um menino moreno , parecido com um indiozinho,olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás.Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo,já outras pessoas o descrevem igual aos modelos anteriores porém com apenas um olho.



Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua autorização, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas sentem Caipora como se fosse uma rajada de vento no mato.Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo. Caipora emite um som estridente causando que causa arrepios e pavor a todos os que o escutam. Em algumas regiões do Brasil Caipora é conhecido como o Curupira.

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